domingo, 16 de janeiro de 2011

Número de mortos em Teresópolis é imprevisível

Por André Coelho

Caminhões frigoríficos aguardam corpos do IML
Os legistas trabalham praticamente sem descanso. No fim da tarde de sexta, já haviam realizado a necrópsia de todas as vítimas, mas o  quadro se altera rapidamente com a chegada de mais corpos. A movimentação de parentes continua intensa, mas diminuiu em relação aos primeiros dois dias. Os corpos vêm sendo liberados rapidamente para os enterros. Os processos de identificação de cadáveres não reclamados é o que atrasa muitas liberações.


O IML de Teresópolis recebeu o reforço de seis peritos do Rio de Janeiro, além de técnicos de necrópsia e papiloscopistas. Entre os peritos responsáveis pelos trabalhos está o ex-prefeito Roberto Petto, que acelerou os procedimentos por mais de 24 horas sem parar. Durante todo o dia, o setor administrativo do Instituto recebeu ligações de consulados, como o da Itália, e da Secretaria de Estado da Casa Civil, em busca de informações.

Como o IML tem capacidade para acolher apenas 14 corpos, a maioria dos cadáveres foi armazenada em caminhões frigoríficos. Muitos ainda estão começando a congelar, o que mantém o mau cheiro na região. A maior parte dos voluntários que trabalhava no local foi dispensada na sexta-feira para atender aos desabrigados espalhados pela cidade.

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