segunda-feira, 28 de junho de 2010

A dificuldade de começar de novo


Por Luiza Barros, Luiza Baptista, Mariana Coutinho, Raiane Nogueira e Robson Sales

Fachada do 3º Batalhão de Infantaria
Em 25 de abril, o governo do Estado do Rio de Janeiro entregou 93 apartamentos para famílias desabrigadas pela tragédia das chuvas. Entretanto, mais de um mês depois da entrega das chaves, ainda há quem esteja sem casa. Cerca de 400 vítimas dos desabamentos em Niterói vivem provisoriamente no 3º Batalhão de Infantaria, no bairro de Venda da Cruz, São Gonçalo.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Chuva 2.0

Por Matheus Zanon
Redes Sociais do Orkut
Era 05 de abril de 2010. Segunda-feira. A chuva começou a cair por volta das 20h. Mais forte que o normal e com cara de que não ia parar tão cedo, a cidade do Rio de Janeiro começou a sentir o impacto das águas. Não demorou muito e as ruas estavam alagadas, o trânsito congestionado e as primeiras vítimas começaram a surgir: desabrigados, feridos e mortos.

As fortes chuvas aumentaram o tráfego, mas não o de carros. O congestionamento dominou as redes sociais, que serviram como fonte de informação aos cidadãos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Solidariedade. Um dever de todos?

Por Ana Leticia Ribeiro, Isabela Calil, Júlia Sales, Nathan Kunigami e Tamíris Almeida


As águas de março que fecham o verão não são novidade, além de ficarem consagradas na voz de Tom Jobim, já causaram muitos deslizamentos de terra em todo estado do Rio de Janeiro. A falta de infra-estrutura dos centros urbanos para solucionar os danos causados pelas chuvas também não é recente. Exemplos de enchentes, alagamentos e desabrigados ocupam o noticiário desde o início do século XX, num período em que um dos grandes escritores brasileiros, Lima Barreto já apontava para a gravidade da situação no texto “As enchentes”, de 1915. Anos depois ocorreria a segunda maior inundação do Rio de Janeiro, em 1966, com 100 mortos e 20 mil desabrigados ao final de cinco dias de chuvas intensas.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Morro do Bumba, 35 anos

Por Luiz Edmundo de Castro


As fotos do lixão do morro do Bumba foram registradas nos anos de 1974 e 1975 como parte de uma reportagem (cerca de 300 fotos aproximadamente), para um audiovisual (projeção de fotos e trilha sonora sincronizadas) apresentado como trabalho final do Curso de Cinema da UFF, realizado por mim, fotografias, Carlos Aquino e Joubert de Assis, reportagens e os três editando e coordenando o trabalho final.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pesquisadores da UFF apontam responsabilidade política na tragédia em Niterói


A negligência do poder público diante de estudos que mapearam as áreas de risco em Niterói e que poderiam ajudar a prevenir tragédias como a que ocorreu no início de abril é o ponto central das entrevistas com os professores Júlio Wasserman, do Instituto de Geociências, e Elson do Nascimento, da Escola de Engenharia. Wasserman explica também as diferenças entre lixões e aterros sanitários e fala sobre alternativas para o tratamento do lixo urbano. Elson cita os casos em que a desocupação é inadiável, ao mesmo tempo em que condena a política indiscriminada de remoção. E assina, com a professora Regina Bienenstein, do Nephu (Núcleo de Estudos e Projetos Habitacionais e Urbanos da UFF), documento em que reafirma o estudo entregue à prefeitura de Niterói em 2007, alertando sobre os locais de risco iminente.