sábado, 26 de janeiro de 2013


Seminário na UFF discute importância da conscientização 
da sociedade para minimizar riscos

Por Fernanda Costantino

A temporada de chuvas no Rio de Janeiro está de volta e com ela os velhos problemas. Na madrugada de 3 de janeiro, o distrito de Xerém, em Duque de Caxias, foi o mais afetado por inundações. Duas pessoas morreram e cerca de 1,2 mil pessoas ficaram desalojadas. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, 150 imóveis deverão ser demolidos. Além do distrito, Angra dos Reis, no Sul do Estado, e Nova Friburgo e Teresópolis, na Região Serrana, também enfrentaram problemas decorrentes das fortes chuvas do início do ano.

No Seminário Desastres Naturais, realizado no Instituto de Geociências da UFF, em 14 de dezembro passado, o major Gil Kempers, diretor do Centro Estadual de Administração de Desastres, admite que a Defesa Civil por muito tempo só trabalhou com as respostas aos desastres. “Antes a preocupação era quase apenas ‘catar os corpos’. Hoje, já há a visão do pré-evento. Com a iminência de um desastre, a Defesa Civil já trabalha e avisa a população”. O major vê a nova atitude como uma mudança cultural, mas toda a sociedade deve ser conscientizada sobre os riscos.